Uma Jovem
Uma jovem na janela a sorrir...
Sorrisos que ficaram, que ficarão,
Esperanças que não se apagaram.
Cabelos lisos, um rosto encantador...
Morena clara, estatura média,
Uma perfeita generosidade transformadora.
Já não sei se o tempo
A nós dois foi ingrato,
Nem mesmo se houve ingratidão...
E o tempo passou... passa...,
Levando-nos à estrada da vida,
Uma estrada, que às vezes não tem volta,
E se voltar poderá ser tarde.
O importante é que transformaremos
Nossos corações, nossas esperanças...
Tentemos...
Quem sabe, um dia...
Nós nos encontraremos livres como os pássaros...
E reviveremos, ou melhor, viveremos
Juntos eternamente no paraíso,
Como tantos fizeram assim,
E como muitos farão também.
De coração alegre agradeça, não se lamente,
O horizonte silvícola que foi!
Ligeiramente juntos ao sol, à lua,
Vertentes floridas, perfumes simples...
E uma orquestra sinfônica,
Invade nossos corações,
Repercutindo com ternura celícola,
Até que em um determinado dia...!
Comovidos, destemidos, esperançosos...
Orientados pelos próprios sentimentos.
Independentes, que sejam os da razão,
Muitos ainda terão que aprender a lição.
Basta compreender o sentido da luz,
Retrospectiva dos jovens de mãos dadas.
Assim entenderão que o amor poderá adormecer,
Perpetuando a alma sentimental de uma jovem.
OBS: SILVÍCOLA – DA SELVA CELÍCOLA – DO CÉU
BOM DESPACHO, 13 DE SEMBRO DE 2004, ÀS 21:00 H.
João Batista Silva
Enviado por João Batista Silva em 09/05/2018